Por CBTM
Um apaixonado por Tênis de Mesa é o supervisor do Sacando para o Futuro na escola Silveira Sampaio, no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, na uma das 30 espalhadas pelo Rio de Janeiro que já são atendidas pelo projeto.
Norton de Carvalho iniciou a carreira no Madureira, na década de 70, e chegou a integrar a Seleção carioca juvenil, em uma época de jogadores talentosos como Alaor Azevedo, que anos depois se tornou Presidente da CBTM.
O agora atleta veterano se formou em Educação Física e nunca abandonou a modalidade. Norton foi selecionado para o projeto Sacando para o Futuro porque conhece os segredos do esporte, o que é indispensável para a função.
Para garantir o sucesso desta que é uma das mais importantes ações da CBTM, os professores das 30 escolas tiveram que realizar o curso Nível I da ITTF promovido pelo especialista Nelson Machado.
Cada um dos seis supervisores é responsável por cinco escolas e, além da Silveira Sampaio, Norton também é responsável pela Alina de Brito, Dyla Sylvia de Sá, Marco Décio da Viola, todas na região de Jacarepaguá, e Mário Casa Santa, em Magalhães Bastos.
--- O trabalho de um supervisor é parecido com o do técnico Nível I da ITTF, mas com a experiência de um ex-jogador. Além de corrigir os alunos, também auxiliamos os professores nas aulas para as crianças aprenderem o máximo sobre o esporte no menor tempo possível --- explicou Norton.
--- A aceitação está sendo maravilhosa e eu já sabia disso pela experiência que tenho de mais de 40 anos nesse esporte, que melhora a concentração, equilíbrio, reflexo, que podem ajudar a melhorar o desempenho em outras modalidades. O número de interessados está aumentando em todas as escolas --- lembrou.
Exibindo com orgulho uma raqueteira antiga, de uma época anterior inclusive a fundação da CBTM, Norton esteve na tarde de terça-feira na escola Silveira Sampaio, acompanhado pelo Coordenador Geral Omar Barbosa.
--- Sou suspeito para falar sobre esse esporte que amo. Um dia quero ver o Tênis de Mesa em todas as escolas do Rio de Janeiro. Para isso temos que investir na formação de mais professores, para que possam surgir novos supervisores e o projeto ir crescendo como uma bola de neve --- sonha Norton.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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