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Pela primeira vez juntos na Seleção, Paco e Felipe Arado possuem relação familiar, mas de muito trabalho

Técnico da Seleção masculina e um dos Diamantes do Futuro têm oportunidade de conviver dentro do esporte que norteia as relações na Família Arado

Francisco e Felipe Arado: pai e filho juntos na Seleção. Foto: Luis Miguel Ferreira.

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

04/05/2022 16h48


Os 35 jovens mesa-tenistas relacionados pela CBTM para participar do Training Camp, realizado no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, são premiados com a possibilidade de interagir e treinar com atletas de alto rendimento. Além desta importante convivência, são monitorados por membros da comissão técnica da Seleção Brasileira adulta, para os quais podem mostrar serviço e aperfeiçoar suas rotinas na modalidade. Mas um deles tem uma relação mais estreita: Felipe Arado.

O laço familiar une o atleta ao técnico da Seleção Brasileira masculina. Francisco Arado, o Paco, é o seu pai. Felipe, que é um dos integrantes do Projeto Diamantes do Futuro, desfruta pela primeira vez da possibilidade de conviver com o pai de uma maneira diferente: uma relação entre atleta e treinador de Seleção. "Confesso que estou achando um pouco estranho. Nunca tinha viajado com meu pai para um período de treinamento. Ainda estou me acostumando com isso", revelou Felipe.

O jovem atleta lembra que seu pai, um ex-jogador de sucesso na seleção cubana, observou o talento do filho para a modalidade e decidiu federá-lo por um clube. Daí, os treinamentos passaram a ser levados mais a sério pelo garoto: "Isso foi em 2019. Desde então, estou me dedicando muito, decidi que quero seguir esse caminho", afirma Felipe, dizendo que sua meta, a curto prazo, é chegar à Seleção Brasileira juvenil - algo que, ano passado, chegou a conseguir.   

Acostumado a revelar jogadores e a treinar atletas mais experimentados, Paco, o pai, fala sobre a relação que está vivenciando com seu filho.

"Nunca o pressionei para que ingressasse no esporte. Incentivei sim, mas foi algo natural, uma vez que eu e a mãe dele (Mônica Doti, também treinadora e ex-jogadora da Seleção Brasileira) trabalhamos com tênis de mesa. Ele sempre frequentou esse meio", conta Paco, dando sua opinião sobre a participação de Felipe no Training Camp:

"Acho muito bom que ele possa ter esse convívio com outros jogadores, ganhar experiência, fazer amizades e se desenvolver no esporte. Participar, independentemente de conseguir ser um atleta de ponta. Essa vivência de poder viajar, participar de campeonatos, será muito útil para toda a vida dele".

Sobre a pressão e a expectativa que o fato de ser filho de um ex-jogador podem gerar sobre um jovem atleta, Paco disse: "É difícil dar conselhos sobre esse tipo de situação. Tento fazer com que ele fique relaxado: ele tem a vida dele, a carreira dele; eu tive a minha de jogador, que já passou. Agora faço outro trabalho, sou treinador. Se ele conseguir muitas coisas dentro do esporte, ótimo. Caso não consiga, continua sendo meu filho e vou amá-lo sempre. Portanto, tento fazer com que ele não se sinta pressionado com essa situação. Ele tem que desfrutar e vou ajudá-lo no que eu puder".

Apesar do parentesco, a relação dentro do esporte é calcada na sintonia treinador-atleta. Ou seja: Paco sempre orienta Felipe a trabalhar duro, diariamente. "Ele precisa lutar pelos seus objetivos. É o conselho que dou não só a ele, mas a todos os jogadores com que trabalho", diz Paco, que interage esportivamente com Felipe também no clube ao qual são vinculados, a SERC Santa Maria/São Caetano-SP.

Felipe demonstra orgulho pela carreira do pai, que teve oportunidade de disputar Jogos Olímpicos. Mas sabe que para realizar esse sonho ainda tem um longo caminho a percorrer dentro do esporte. Paco, por sua vez, fala com bom humor sobre aquela que considera a maior qualidade do herdeiro.

"Ele meu filho, né? Meu orgulho. Essa é a melhor qualidade dele. Mas falando sério, ele é bem esperto para jogar, bem malandro. Quando se é jovem, você tem sonhos, se espelha nos grandes jogadores do seu país. As coisas, contudo, têm que acontecer aos poucos. Sempre lutar pelos objetivos", concluiu Paco, que possui duas medalhas pan-americanas e duas participações em Jogos Olímpicos, como jogador e técnico.

 

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