Notícia

Com forte influência japonesa, tênis de mesa do Brasil vai viver Olimpíada especial em Tóquio

Dos oito atletas da Seleção, entre homens e mulheres, sete são descendentes de japoneses; esporte cresceu no Brasil por influência da colônia japonesa

Carol Kumahara (esq.) e Jessica Yamada (dir.): influência do Japão no tênis de mesa brasileiro. Foto: Gaspar Nóbrega/COB.

Por Nelson Ayres e Lucas Pinto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

17/07/2021 10h58


Disputar uma Olimpíada em Tóquio é especial para o tênis de mesa brasileiro. Por aqui, o esporte sempre esteve ligado ao Japão, em uma relação que começou a partir da década de 1940, quando alguns dos primeiros imigrantes japoneses se reuniam em clubes da colônia para praticar a modalidade. Quase um século depois, essa conexão entre os dois países continua explícita - basta observar os sobrenomes na Seleção Brasileira que vai aos Jogos.

Ao todo, são sete descendentes de japoneses dentre os oito atletas na delegação do Brasil para a Olimpíada: Jessica Yamada, Vitor Ishiy, Carol Kumahara, Gustavo Tsuboi, Eric Jouti, Bruna Takahashi e Giulia Takahashi. A prevalência reflete um trabalho realizado desde meados do século XX, quando o japonês Haruo Mitida peregrinava pelos clubes de imigrantes do Japão no Brasil para apresentar o tênis de mesa.

Duas das integrantes da Seleção feminina, inclusive, foram formadas em um desses clubes: as irmãs Bruna e Giulia Takahashi começaram na Associação Cultural e Recreativa da Vila Paulicéia (ACREPA), uma instituição da colônia japonesa. Já nos casos de Ishiy, Jouti, Carol e Tsuboi, ainda há parentes distantes no país oriental.

Outro ponto importante para o desenvolvimento do tênis de mesa brasileiro foram os intercâmbios realizados por atletas no Japão. Ainda na década de 1980, o atual técnico Hugo Hoyama e Cláudio Kano fizeram parte do primeiro grupo de mesa-tenistas que viajou ao país para um período de treinamentos, comandados pelo técnico Maurício Kobayashi.

Cerca de 20 anos depois, no início da década de 2000, foi a vez de Jessica Yamada seguir o mesmo caminho. Em 2003, a atleta passou três meses treinando em Tóquio, período que ela considera “uma virada em sua vida, uma guinada para o esporte”. “Voltei totalmente diferente. Mais focada, mais dedicada. Tudo de melhor, evoluí muito como pessoa e como atleta”, conta. Sua relação com o país, porém, não para por aí.

“Meu primeiro Mundial adulto foi em Yokohama, no Japão. Em 2014, fomos campeãs mundiais da segunda divisão em Tóquio. Tive o Toshio Takeda, que foi meu técnico por muitos anos. Foi ele que me fez acreditar que era possível esse sonho de jogar uma Olimpíada”, afirma a mesa-tenista.

Aos 31 anos, Jessica vai disputar sua primeira Olimpíada da carreira. A relação com o país-sede torna a estreia ainda mais especial. “O Japão está muito envolvido com minha carreira no esporte. Poder estrear em Jogos Olímpicos no Japão não é coincidência. É um reconhecimento de todo o meu trabalho, me dediquei muito por esse esporte, por esse sonho. E ele está vindo agora”, finaliza a atleta.

 

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Atendimento: Nelson Ayres – nelson@fatoeacao.com

Equipe de assessoria, produção de conteúdo, mídias sociais e clipagem: Claudia Mendes, Nelson Ayres, Lucas Pinto e Beatriz Ayres

fatoeacaocomunicacao@gmail.com / contato@fatoeacao.com



Siga a CBTM nas redes sociais:

FACEBOOK: www.facebook.com/cbtenisdemesa

FACEBOOK/PORTAL TMB: www.facebook.com/PortalTMBrasil

TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm

INSTAGRAM: www.instagram.com/cbtenisdemesa

YOUTUBE: www.youtube.com/user/TMdoBrasil

TIK TOK: www.tiktok.com/@cbtenisdemesa

LINKEDIN: www.linkedin.com/company/3214214

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Seleções
Seleção Olímpíca
Seleção Paralímpica
Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?