Do pingue-pongue ao tênis de mesa: ação na Rio 2016 busca popularizar o esporte no Brasil
Por CBTM
Fotos: Christian Martinez/CBTM
Atividade coloca espectadores em contato com atletas olímpicos e materiais usados em competições de alto rendimento
Alexandre Araújo, no Rio de Janeiro (RJ) - 9/8/2016
Raquete, mesa, rede, bolinha... O material, à primeira vista, é bem familiar, mas o tênis de mesa está longe de ser um dos esporte mais populares do Brasil. Pensando nisso e buscando uma massificação da modalidade, a Rio 2016, em parceria com a Federação Internacional de Tênis de Mesa e com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, realiza o ITTF Action. A intenção da ação é justamente aproximar o povo brasileiro do tênis de mesa, fazendo com que populares saibam mais do esporte e tenham contato também com atletas olímpicos.
A atividade acontece diariamente no saguão do Riocentro, onde estão acontecendo as partidas da modalidade na Rio 2016 e já contou, por exemplo, com a presença de Hugo Hoyama, ex-atleta e atualmente treinador da seleção brasileira feminina.
Um dos coordenadores da área é Bruno Vital, atleta da seleção carioca. Ele acredita que tal atividade pode ajudar a disseminar o tênis de mesa em nosso país.
"Proporcionar que as pessoas tenham contato com os materiais utilizados e fazer com que vejam a diferença do pingue-pongue para o tênis de mesa é maravilhoso para a massaficação da modalidade", opinou.
Apesar de, talvez, não estar no topo da preferência nacional, o público presente ao Riocentro para acompanhar aos jogos surpreendeu brasileiros e estrangeiros.
"Achei que viesse muita gente que pratica a modalidade, mas a gente está vendo muita gente que gosta da modalidade, mas nunca praticou. Veio por curiosidade. Não estamos acostumados a grandes eventos de tênis de mesa no Rio. E essa é uma oportunidade das pessoas terem contato não só com a gente, que trabalha com o esporte, mas também com atletas olímpicos" disse Bruno.
Ele ainda lembra ainda que esse contato maior com o esporte pode despertar a vontade em muitos de seguir a prática do tênis de mesa. Bruno usa o exemplo de ninguém menos que Hugo Calderano, que acabou de fazer história na Olimpíada ao chegar às oitavas de final.
"Vou dar o exemplo do Calderano. Temos, agora, ele com apenas 20 anos e tenho muito orgulho dele. Vi o começo dele. Ele é o nosso Gustavo Kuerten de 97. Tem de ter esse exemplo para tentar puxar a molecada. E como ele é novo também, a garotada quer imitar tudo que ele faz", comparou.
Bastante assediado pelo público, Hugo Hoyama, um dos grandes nomes do tênis de mesa brasileiro, salientou o quão legal é essa interação.
"É muito legal e importante dar a oportunidade para esse pessoal, que vem acompanhando a modalidade, de ter um contato mais próximo e bater uma bola com a gente", exaltou Hoyama.
E ainda tem Brasil no tênis de mesa na Rio 2016. Nesta sexta, nossos atletas entram no ginásio na disputa por equipes. Enquanto as meninas vão encarar a China, às 10h, o time masculino terá pela frente a Coreia do Sul, às 19h45.
Além de torcer para nossos atletas, ainda terá a chance de uma partidinha com um atleta olímpico. Vai perder essa chance?
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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