Por CBTM
Sede da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, o Brasil espera fazer bonito diante da torcida, no Rio de Janeiro, em 2016. Após terminar na sétima colocação em Londres, em 2012, o planejamento prevê a quinta colocação daqui a três anos.
A organização e o crescimento do esporte paralímpico no país, com reflexos como a transformação de Daniel Dias (natação) e do Alan Fonteles (atletismo) em estrelas mundiais, mereceu elogios do presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven (foto).
--- Estou muito satisfeito e ao mesmo tempo um pouquinho surpreso com o incrível progresso do esporte paralímpico no Brasil --- revelou.
Em São Paulo ao lado de outros representantes da entidade, Philip destacou a importância desta evolução para conseguir investimentos, o que também possibilita novas oportunidades e o surgimento de atletas. No entanto, ele afirma que é preciso muito mais do que recursos para atingir o progresso.
--- O elemento chave do crescimento paralímpico ao redor do mundo não é o dinheiro, são os seres humanos. É a energia que eles têm para difundir o esporte paralímpico e fazer com que ele cresça. É o que estamos encontrando agora em muitos comitês olímpicos nacionais. Esses centros, cheios de energia humana, que fazem com que o esporte paralímpico decole. Exatamente como vem acontecendo no Brasil --- afirmou.
Se depender do Comitê Olímpico Brasileiro, o esporte paralímpico vai crescer ainda mais nos próximos anos. O trabalho inclui a construção do primeiro centro de treinamento específico no Brasil, que deve ficar pronto em 2015, em São Paulo.
--- Temos crescido pouco a pouco, mas de uma forma constante e planejada, isso é o mais importante. Sabemos aonde queremos chegar e como queremos chegar. Em termos de colocação, chegamos ao sétimo lugar em Londres e estamos trabalhando pelo quinto lugar no Rio em 2016 --- disse o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.
A expectativa de Philip Craven é que o esporte ganhe ainda mais visibilidade até a próxima edição das Paralimpíadas e que o evento, em 2016, seja ainda melhor do que o de Londres. Para isso, também é importante que a competitividade aumente.
--- Nossa visão é permitir que atletas paralímpicos atinjam a excelência, inspirem e encantem o mundo. Os Jogos de Londres fizeram isso, mas queremos que o Rio também inspire e encante o mundo inteiro --- disse o presidente do Comitê Paralímpico Internacional.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal– Ministério do Esporte.