Por CBTM
Conversando com Toni Nadal é difícil imaginar que aquele homem se recusou a arrumar uma outra garrafa d'água quando o pupilo se esqueceu de levar a sua para um campeonato infantil em um dia "muito quente". O garoto, seu sobrinho, atende pelo nome de Rafael Nadal.
Em São Paulo, onde esteve na última sexta-feira para ministrar uma clínica a treinadores, o técnico espanhol de fala tranquila e riso fácil explicou como ajudou a formar um dos maiores tenistas da história. O episódio da garrafa d'água é contado na autobiografia Rafa - Minha História, publicada no Brasil pela Editora Sextante.
Quando começou a trabalhar com o sobrinho, Toni vinha de ser o melhor jogador de Tênis de Mesa da ilha de Maiorca, onde até hoje mora a família Nadal, e um enxadrista de renome na região. Embora fosse um tenista estável, havia falhado na caminhada rumo ao profissionalismo por carecer do "ímpeto vencedor".
Onze Grand Slams conquistados depois, está claro que sucesso ele teve, embora ressalte que os méritos não são todos do treinador - no livro, repete que foi mais influenciado pelos pais, citando como exemplo o fato de ser fanático pelo Real Madrid, o time de coração do pai, Sebastián, e não pelo Barcelona, o do tio.
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