Por CBTM
O Brasil confirmou a condição de potência das Américas com a campanha realizada no Parapan de Guadalajara, no México, no ano passado, onde conquistou 12 medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze.
A campanha foi melhor se comparada a do evento anterior, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2007, comprovando a evolução da modalidade no país. Agora chegou o momento para mostrar isso ao mundo.
Nas edições de Jogos Paralímpicos que já foram realizadas, o Brasil conquistou apenas uma medalha de prata, em Pequim, com o já falecido Luiz Algacir e Welder Knaf no Torneio de Equipes da Classe 3.
Todos acreditam que é possível superar essa marca e a confiança aumenta quando os números são analisados. O Brasil vai para Londres como a quarta maior delegação, atrás apenas de França, China e Coréia do Sul.
Com um total de 14 atletas, o Brasil está empatado com os donos da casa e a frente de Polônia, com 12, e Alemanha, que enviará 11 representantes. A França lidera com 28 atletas, seguida pela China, com 27, e a Coréia, com 23.
Se a comparação for feita em relação ao número de Classes, a diferença é menor ainda e o Brasil passa a ser a terceira maior força, com representantes em 13 diferentes, o único competindo em todas as Classes.
A mudança acontece também na primeira posição, com a China sendo representada em 16 Classes, contra 15 da França, 12 da Coréia do Sul, nove da Grã-Bretanha e oito de Alemanha e Polônia.
--- O Brasil é o único país que terá representantes em todas as categorias: cadeirantes, andantes e Deficientes Intelectuais, tanto no masculino quanto no feminino. Isso mostra um crescimento e agora vamos buscar resultados --- afirmou o Líder de Seleções Paralímpicas, Victor Lee.