Por CBTM
O Ministério do Esporte anunciou ontem oficialmente a ampliação do programa Bolsa Atleta, que este ano destinará R$ 60 milhões a 4.243 esportistas, de 53 modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Além do incremento de R$ 16 milhões no orçamento do projeto, a principal novidade é a inclusão de atletas de alto nível, que antes estavam excluídos do benefício por terem patrocínios de empresas públicas ou privadas.
Assim, figuras renomadas como Hugo Hoyama, Maurren Maggi, Fabiana Murer e Marilson Gomes dos Santos, do atletismo; Diego Hipólito, Daniele Hipólito e Jade Barbosa, da ginástica; Robert Scheidt, no iatismo; e Thiago Camilo, no judô, entre outros, tornam-se bolsistas.
--- Nascemos com a ideia inicial de que quem tem patrocínio não precisa do Bolsa Atleta, mas a realidade não é bem essa ---, comentou o secretário Nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.
--- O patrocínio de um atleta pode durar por tempo determinado, como um ano, e, às vezes, é um uniforme. Nós estamos focados no resultado. Quem tiver resultado tem direito ao Bolsa Atleta ---, explicou Leyser.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, anunciou ainda a criação do Bolsa Técnico.
--- Há casos de atletas que chegaram a brigar por uma medalha olímpica que não tinham assistência. A mãe era a nutricionista. É preciso agregar conhecimento técnico --- , disse o ministro.
O programa Bolsa Atleta será dividido em cinco categorias, cujos valores variam entre R$ 370 (base e estudantes) e R$ 3.100 (atletas olímpicos). No nível mais alto estão inscritos 273 atletas consagrados, como Hugo Hoyama (Tênis de Mesa), Fabiana Beltrame (Remo), Poliana Okimoto (maratona aquática), Fabíola Molina, Joanna Maranhão, Nicholas Santos
(Natação) e Thomaz Belucci (Tênis).
