Por CBTM
Mais de cem atletas e técnicos estrangeiros atuam em equipes brasileiras de Futebol, Tênis de Mesa, Basquete, Vôlei, Atletismo e Remo, motivados por crescimento econômico do país e alto nível das competições.
Primeiro estrangeiro medalhista olímpico a disputar um campeonato nacional de basquete, o ala-pivô argentino Frederico Kammerichs (bronze nas Olimpíadas de Pequim-2008) se tornou peça-chave do Flamengo (que também conta com o técnico argentino Gonzalo García e o ala americano David Jackson) na temporada do Novo Basquete Brasil (NBB).
Há quatro meses no país, o jogador de 31 anos veio com a mulher e a filha disposto a conhecer o esporte nacional e o Rio, que, segundo ele, tem um verão tão quente quanto o de sua terra natal, Corrientes, mas possui praias mais bonitas:
--- Vim porque o nome Flamengo é muito importante, pelo futebol e pelo clube como um todo. Vim também pela experiência nova de morar no Rio ---
Assim como ele, outros 33 atletas estrangeiros (26 no masculino e oito no feminino) descobriram o caminho dos clubes brasileiros e se espalham por Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Embora esse fenômeno não seja novidade, o crescimento econômico do país, as crises na Europa e nos EUA, a proximidade da Copa-2014 e das Olimpíadas-2016, e a maior profissionalização de clubes e campeonatos fizeram com que o Brasil se tornasse um destino ainda mais atraente.
No Tênis de Mesa, a grande aposta é a chinesa Gui Lin (foto), que atualmente atua pelo Palmeiras/Asa São Bernardo e que está em processo de naturalização.