Por CBTM
A Defensoria Pública da União no Rio vai exigir oficialmente um plano de atendimento adequado na rede pública de saúde durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Além de pedir esclarecimentos sobre as verbas que deverão ser repassadas para o setor de saúde, o titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva, André Ordacgy, pretende fazer vistorias em hospitais, acompanhada das comissões de Saúde da Câmara dos Vereadores e da Alerj, além do Sindicato dos Médicos.
— Todas as esferas de governo estão anunciando gastos bilionários na organização da Copa e das Olimpíadas.
Nosso objetivo é saber quanto será gasto na área de saúde — disse o defensor público federal.
Segundo ele, os ofícios serão enviados às três esferas de governo. O defensor lembrou o caso do atleta argentino Paralímpico Carlos Maslup, medalhista de bronze no tênis de mesa que morreu em pleno Pan de 2007, após sofrer um AVC durante uma competição. Ele chegou a esperar por atendimento por cerca de nove horas.
Representantes de 30 ONGs e associações de moradores se reuniram com o prefeito Eduardo Paes num encontro a portas fechadas articulado pela vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB).
O grupo está formando o Movimento Participação 2016, no qual a sociedade civil pretende acompanhar e cobrar a realização dos investimentos em infra-estrutura prometidos para os Jogos.
