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Em conjunto com a operadora de telefonia celular Vivo, a entidade deve lançar para seus 73 mil sócios e dependentes um plano especial com descontos tarifários, afirmou o presidente do Minas Tênis Clube, Sergio Bruno Zech.

Atualmente , 45% dos frequentadores do clube são assinantes da Vivo, que adquiriu no processo de privatização a antiga Telemig Celular. A promoção visa subir a porcentagem para a integralidade dos sócios. Os atuais assinantes poderiam aderir ao novo plano, sem custos.

Em troca, o clube garantiria a manutenção do patrocínio da Vivo para sua equipe esportiva de vôlei masculino, a principal modalidade em que o clube atua, com sete títulos nacionais conquistados.

Outras parcerias já estão em curso há algum tempo. Funciona dentro do clube um loja da agência de turismo CVC. A agência remunera o clube com 6% do valor do pacote vendido. Cinco pontos percentuais desse valor são repassados como desconto na mensalidade para os sócios que adquirem um pacote de viagem.

O preço médio do pacote vendido na loja é de R$ 1,3 mil a unidade. Em 2008, foram vendidos 5.424 pacotes, o que resultaria em um faturamento da loja próximo a R$ 7 milhões.

Também há descontos para a aquisição de planos de saúde da Unimed (8 mil associados aderiram, com benefício de 50% sobre a mensalidade) e de odontologia da Belo Dente Odontoplano e cursos de idioma da CNA.

O próximo alvo do clube é tentar obter um acordo para a venda de planos de previdência do Bradesco.

--- A proliferação de condomínios de alto padrão diminuiu a atratividade dos clubes, que ainda perderam nos últimos anos benefícios fiscais. A prestação de serviços para os associados tende a crescer --- afirma Zech.

A mensalidade de um associado no clube é de apenas R$ 180, mas para se obter atualmente um título da instituição é necessário pagar pelo menos R$ 11 mil a um dos atuais cotistas, já que não há títulos novos à venda.

O Minas Tênis Clube surgiu em 1935 como uma entidade para-estatal: recebeu do poder público o terreno da sua primeira sede e seus primeiros presidentes foram indicados diretamente pelo governador de Minas Gerais.

Entre seus primeiros dirigentes, Ovídio de Abreu chegaria a ocupar o governo mineiro nos anos 40 e Ernesto Dornelles, primo do presidente Getúlio Vargas, foi por duas vezes governador do Rio Grande do Sul.

Já na fase de autonomia, o presidente mais longevo foi José Mendes Júnior, fundador da empreiteira Mendes Júnior.