Notícia

BRASILEIROS ADAPTADOS À VELOCIDADE DA BOLA NA ALTITUDE

Por CBTM

10/10/2011 22h13


O fantasma que assusta todo atleta que vai competir em locais com mais de 1.500 m de altitude não apavora a Seleção Brasileira de Tênis de Mesa. Primeiros atletas do país a chegar à Vila Pan-americana, os mesatenistas brasileiros estão tendo tempo para treinar e assim e se adaptar ao ar mais rarefeito de Guadalajara. A grande preocupação fica por conta da maior velocidade que a bolinha atinge durante as partidas de tênis de mesa.

Segundo o técnico Lincon Yasuda, os dez dias de treinamento antes da estreia nos Jogos Pan-americanos serão fundamentais para a total adaptação dos atletas à nova velocidade da bolinha. "O atrito com o ar é menor e a bolinha fica mais rápida. Isso dificulta a defesa de bolas de curva no fundo da mesa. Por isso, é fundamental treinar e treinar", frisou o treinador brasileiro.

Experiente e veterano em Jogos Pan-americanos, Hugo Hoyama revela que até mesmo o jeito de bater com a raquete é diferente quando se joga na altitude. "Com a velocidade, a bola flutua mais também. Então, a dica é rebater mais na quina da raquete e não no meio dela, como de costume. Todos erram, mas aqui vão errar mais do que o normal", assegurou o mesatenista, recordista brasileiro em medalhas de ouro (nove) em Jogos Pan-americanos.

Hugo Hoyama lembra ainda que já jogou em cidades com mais de 2.500 m atitude, como Cuenca, no Equador: "Nestes lugares, a situação fica pior ainda, pois também há dores de cabeça e mal-estar". O atleta, entretanto, não acredita que os mexicanos possam tirar proveito da altitude por jogar em casa. "Em abril, disputamos aqui mesmo, em Guadalajara, o Campeonato Latino-americano e vencemos os mexicanos na final", lembrou Hugo Hoyama, que disputará o sétimo Pan de sua carreira.

Os mais jovens procuram usar a psicologia para conseguir driblar os problemas causados pela altitude. É o caso da mesatenista Caroline Kumahara, de apenas 16 anos. Campeã latino-americana juvenil nas categorias individual, duplas e equipes em 2010, ela diz que o segredo é não potencializar o problema. "Certa vez, quando fui jogar num local com altitude, perdi a noite sono pensando em como enfrentaria este problema. No dia seguinte deu tudo errado. Agora, procuro não pensar e apenas treinar para conseguir uma melhor adaptação à nova velocidade da bolinha", revelou Caroline, que disputará seu primeiro Pan.

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