Por CBTM
Ser apenas uma boa sede dos Jogos Olímpicos de 2016 não basta. Barcelona 1992, Sydney 2000, Pequim 2008 e, agora, Londres 2012 pensaram além de deixar um legado esportivo e econômico após o maior evento esportivo do mundo. Todos se preparam, mas com o objetivo de mostrar sua potência no quadro de medalhas.
O Brasil, que em Pequim 2008 terminou em 23º (15 medalhas, sendo apenas três de ouro), espera ver um salto nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. Para isso, várias modalidades já ganham sotaque. Técnicos estrangeiros (21), com tradição no esporte, estarão à frente do projeto de alto rendimento dos atletas brasileiros vislumbrando 2016.
Em terras mexicanas, o Brasil quer superar o terceiro lugar obtido no Pan do Rio, em 2007, quando conquistou 157 medalhas. No Jogos de Pequim, vôlei, natação e atletismo trouxeram os ouros. Com outras modalidades, como judô, vela, futebol e vôlei de praia, o País tem potencial olímpico. Mas grande parte das modalidades ainda sofre, seja pela falta de apoio, tradição ou potencial a ser explorado.
O melhor exemplo de desenvolvimento com a ajuda técnica veio há dez anos na ginástica artística. Em 2001, Oleg Ostapenko desembarcou da Ucrânia e ajudou o Brasil até 2008 no crescimento da modalidade. No Pan, será possível ver a evolução de esportes tradicionais, principalmente de outros que esperam crescer, ou até mesmo nascer.
Seus planos são encerrar a carreira nos Jogos de Londres 2012 - seria sua sexta Olimpíada - montar um instituto para crianças e batalhar pela renovação. "A França hoje é a atual campeã mundial juvenil por equipes com o Jean. Ele cobra muito e vem de uma cultura de trabalhar bem a mente, importante no tênis de mesa. Era o que faltava para melhorar nossa equipe. Além disso, temos feito muitos treinos no CT da França. Existem talentos aqui e este intercâmbio trará frutos", disse Hugo, que novamente vai lutar contra os chineses naturalizados por Argentina e República Dominicana no Pan.