Por CBTM
Por meio das empresas estatais Copel e Sanepar, o governo do estado assinará nesta quarta-feira (4) o projeto Talento Olímpico do Paraná (TOP 2016) com 250 atletas paranaenses, que receberão bolsa de apoio de R$ 500 mensais até dezembro. O investimento total será de R$ 650 mil (R$ 500 mil da Copel e R$ 150 mil da Sanepar).
A escolha dos 250 nomes foi feita com base nos resultados dos atletas relacionados pelas federações estaduais. Atletismo, com 33 participantes, e natação, com 19, têm a maior representatividade. "Cada uma dessas modalidades é dividida em várias provas diferente", justifica o secretário estadual de Esporte, Evandro Rogério Roman.
Atletas como a campeã sul-americana de natação Alessandra Marchioro, a tetracampeã brasileira de salto em altura Ana Paula Caetano de Oliveira e a ginasta da seleção brasileira Harumi de Freitas estão entre as beneficiadas. Serão 34 modalidades, com representantes de 24 municípios paranaenses.
O objetivo é auxiliar na preparação desses jovens com potencial para tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. "O futsal é único que não é esporte olímpico e foi incluído. Foi feita uma aposta. Pois além de ser muito praticado no país, possivelmente fará parte do programa olímpico no Brasil", explica o diretor de projetos especiais da Secretaria Estadual de Esportes, Itamar Adriano Tagliari.
Três vezes campeão brasileiro e vice-campeão sul-americano de judô, Bruno Klynton Angulski Ferreira, de 18 anos, será um dos beneficiados pela bolsa. Graças ao projeto, o lutador, que era cobiçado pela equipe de Minas Gerais, continuará no Paraná.
"Faz tempo que venho recebendo propostas. Veio mais esta e era boa. Fiquei por causa da bolsa. Vou usar esse dinheiro para pagar algumas viagens de intercâmbio para competir e até mesmo comprar quimonos. Os oficiais custam de R$ 500 a mais de R$ 1 mil", ressalta o judoca.
Ferreira está na última faixa etária contemplada pela iniciativa - de 11 a 18 anos e de 11 a 21 anos para os paraatletas. Uma das intenções do governo estadual é exatamente essa: evitar o maciço êxodo de promessas paranaenses para treinar e competir por outros estados. E, num segundo passo, quem sabe até repatriar alguns talentos, Roman.
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