Por CBTM
Os atletas sempre serão os protagonistas do espetáculo, mas para conseguirem vencer a ajuda de alguns profissionais é indispensável. Além dos técnicos, precisam de quem cuide da parte física e saiba ganhar um pouco de tempo quando dá aquela amnésia e parecem ter esquecido como jogar. O Fisioterapeuta da Seleção Brasileira Paraolímpica de Tênis de Mesa, Luis Gustavo Amorim, não jogou nem venceu adversários, mas teve participação importante nas cinco medalhas conquistadas no Aberto de Roterdam Fator 40, um dos mais badalados da temporada. Com mais de dez "pacientes" para cuidar, Luis Gustavo teve que se desdobrar em alguns momentos quando havia jogos ao mesmo tempo. Enquanto atendia um, recebia a mensagem de que outro também precisava de seus cuidados. E assim ficava de um lado para o outro quase o tempo todo. --- No final tudo deu certo e voltamos para casa com a sensação do dever cumprido. Começamos esse trabalho em Lasko, na Eslovênia, e todos respoderam muito bem. Tanto que chegaram na Holanda em alta e a prova disso foram as cinco medalhas conquistadas, quatro a mais do que no primeiro evento --- destacou. Além de cuidar dos atletas, realizando os procedimentos necessários durante os jogos, Luis Gustavo também ajuda parando e quebrando o ritmo do jogo quando necessário. --- Agumas vezes os atletas pedem para ganharmos um pouco de tempo porque estão cansados ou mesmo para esfriar o adversário. É uma estratégia de jogo --- explicou. Para obter resultados ainda mais expressivos nos Jogos Parapanemericanos de Guadalajara, no México, em novembro, Luis Gustavo disse que já existe um planejamento que será colocado em prática nas próximas convocações da Seleção. --- Todos agora vão seguir as recomendações pós-evento e depois vamos iniciar uma programação para que todos cheguem ao México podendo render tudo que sabem. O trabalho é permanente --- garantiu.