Notícia

TALENTO BRASILEIRO COM TEMPERO FRANCÊS

Por CBTM

20/03/2011 09h49


Geralmente quando se pensa na França, vêm à cabeça a beleza de Paris, a culinária, o passeio às margens do Sena ou a moda. Mas, se o assunto for tênis de mesa, a liga é uma das duas mais fortes da Europa, junto com a da Alemanha. E foi da francesa Marselha que a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) trouxe o técnico Jean René Mounie.

Treinador da seleção francesa de juvenis, ele irá trabalhar como consultor na preparação de atletas brasileiros, inicialmente visando aos Jogos Pan-Americanos, em outubro, e às Olimpíadas de Londres-2012 e do Rio-2016.

--- Na França, anualmente seis mil crianças são peneiradas. Daí, saem 700, para no final, ficarem 26. Eles já têm metodologia de identificação de talentos. No Brasil, temos 140 atletas, de 8 a 10 anos, e queremos trabalhar com eles --- explica o presidente da CBTM, Alaor Azevedo.

---  Jean René passará 120 dias por ano no Brasil e irá acompanhar as seleções no exterior e no Pan de Guadalajara.

Aberto do Brasil em junho

Na França, há 220 mil atletas de 4,5 mil clubes, e no Brasil, apenas 26 mil de 350 clubes.

--- Quanto mais clubes, mais talentos. O Brasil tem bons jogadores, muito criativos, e pode ficar mais perto do alto nível. Vou ficar entre Europa e Brasil, já que muitos brasileiros jogam lá. Quando estiver aqui, ficarei no CT nacional em São Caetano --- diz Mounie.

Neste fim de semana, o Rio sediou a I Copa Latino-Americana da ITTF (Federação Internacional de Tênis). Em junho, entre os dias 9 e 12, receberá o Aberto do Brasil, com 250 atletas de 30 países; e, em agosto, será a vez do Paralímpico.

--- Sou do clube Levallois, que já foi 15 vezes campeão francês e penta europeu. Trabalhar no Brasil é um grande desafio e me deixa muito entusiasmado --- ressalta Mounie.

Para Gustavo Tsuboi, que morou na França entre 2006 e 2010, o contato com Mounie só pode lhe enriquecer.

--- Nós, brasileiros, nos preocupamos com a técnica, mas nos faltam a parte mental e a estratégia. Isso faz a diferença, e o Mounie já trabalhou com vários dos melhores do mundo. É muito respeitado na Europa e tem muito a nos passar --- acredita Tsuboi, considerado o melhor do país.

Uma aposta é Gui Lin, chinesa de 17 anos que vive em São Paulo desde os 11, está treinando na Europa, e pretende se naturalizar brasileira. Aos 15, Caroline Kumahara, que vem de vitórias nos Abertos da Suécia Sub-16 e da Itália Sub-18, é candidata à estrela nas mesas:

--- É bom que estejam investindo tanto. Treinei dois meses na França e melhorei muito porque fiquei 100% voltada para o esporte. Em 2016, vou ter 21 anos, mas é melhor ir passo a passo, ano a ano, torneio por torneio.

O Globo

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Seleções
Seleção Olímpíca
Seleção Paralímpica
Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?