Notícia

A TECNOLOGIA COMO ALIADA DO ESPORTE

Por CBTM

19/12/2010 12h47


A competitividade, a necessidade de quebrar recordes, gerou uma evolução gradativa no esporte mundial, não apenas na estrutura e formato das competições, mas também na formação de atletas.

As máquinas estão ganhando espaço em todas as modalidades, auxiliando e, em determinados momentos, chegando a substituir a atividade humana.

Pernambuco, ainda em processo embrionário, está procurando alternativas para não ficar fora da nova realidade. No Sport, por exemplo, os cerca de 60 alunos do Tênis de Mesa são orientados por três professores e um robô lançador de bolas. De acordo com o Instituto de Robôs dos Estados Unidos, tal aparelho nada mais é do que um mecanismo manipulador reprogramável e multifuncional.

Tal definição descreve, exatamente, a utilidade do equipamento nos treinamentos na Ilha do Retiro.A máquina possui uma rede que contorna a extensão da mesa, no intuito de impedir que as bolas rebatidas se percam, além de ter um controle para definir as funções do robô, que pode realizar até 16 efeitos diferentes.

"É um equipamento fácil de manusear e eficaz no rendimento. O robô é considerado um jogador mais forte, e a repetição de bolas aprimora a técnica", afirmou o treinador e atleta master do clube, Domingos Sávio, revelando que o produto foi importado dos Estados Unidos, no ano passado, sendo fruto de um investimento de R$ 6,5 mil do diretor de Tênis de Mesa do clube, Sérgio Pontes.

Nas quadras de vôlei, o uso de notebooks se tornou uma cena constante. Os aparelhos são usados para realizar scouts, uma espécie de monitoramento feito durante as partidas. O objetivo do recurso é analisar o desempenho de cada atleta, e da equipe no geral, a partir dos fundamentos da modalidade.

Um membro da comissão técnica fica no fundo da quadra, de onde sai apenas nas paradas técnicas e intervalos para passar as informações colhidas para o treinador.

"Podemos ver a quantidade de pontos em ataques na diagonal, paralela e largadinha, percebendo a deficiência da defesa adversária", disse o assistente técnico do Colégio Contato, Bruno Tadashi. Os scouts computadorizados são uma evolução do modelo tradicional, onde o trabalho é feito em dupla, também localizada no fundo da quadra. Um dos profissionais apenas olha o jogo e dita quem pontuou, enquanto o outro anota as informações para, posteriormente, digitá-las, impedindo, assim, mudanças de estratégia no decorrer do jogo. "Os scouts na hora facilitam no estudo do jogo", comentou Tadashi.

Já na natação, o Estado apresenta um atrativo a mais durante as provas. Alto, largo e luminoso, o placar eletrônico aumentou a beleza e diminuiu o trabalho da arbitragem em cronometrar o tempo de cada competidor. Denominado scoreboard, o equipamento portátil pertence à Federação Aquática Pernambucana (FAP), sendo instalado apenas durante os torneios.

O material, da marca americana Colorado System, foi enviado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), através de um investimento em torno de R$ 50 mil. O placar eletrônico possui placas sensoriais colocadas nas oito raias, nos dois lados da piscina, para marcar o tempo das viradas e da chegada, avisando ainda se algum atleta queimar a largada. O resultado determina até os centésimos, facilitando nos desempates.

Folha de Pernambuco

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