Por CBTM
A quantidade de trabalhadores da indústria que praticam atividades esportivas, boa parte dos quais como resultado de programas de gestão de qualidade das empresas, é bem maior, em termos relativos, do que a média do país, que é de 14% dos brasileiros, conforme o Atlas do Esporte, informa Rui Campos. O Atlas, elaborado pelo Conselho Federal de Educação Física, contém dados sobre atividades de esporte, saúde, lazer e turismo.
A potiguar Maria Celi Fonseca Menezes, 47 anos, integra o grande contingente de trabalhadores industriais que praticam esportes. Agente de processos comerciais da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), ela pratica voleibol, natação, atletismo, futsal, tênis de mesa e tênis. O bom manejo da raquete levará Maria Celi aos Jogos Mundiais da CSIT, uma espécie de olimpíadas dos trabalhadores. A vaga na Estônia foi obtida com o quarto lugar que conquistou no tênis individual nos Jogos Nacionais do SESI, realizados em abril, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
"O esporte é para todos. Basta querer e escolher a modalidade com a qual a pessoa mais se identifica. As possibilidades de boas práticas esportivas são imensas, até porque muitas empresas, hoje, estimulam os esportes porque terão um funcionário mais disposto e produtivo", depõe Maria Celi.
O gerente-executivo de Cultura, Esporte e Lazer do SESI, Eloir Simm, afirma que a empresa que incentiva a prática esportiva tem mais condições de melhorar a competitividade de seus produtos e serviços. "O esporte nas empresas traz benefícios associados à produtividade, ao bem estar do funcionário e à qualidade do ambiente do trabalho, fatores que a médio e longo prazos se traduzem em bons resultados para a empresa", declara ele.
Fonte: Agência CNI