Por CBTM
A conta ainda não está fechada, mas estima-se que os Jogos da China vão bater o recorde em todos os tipos de receita.
Em relação ao quadriênio de 2001-2004, que englobou os Jogos de Inverno de Salt Lake City, em 2002, e os de Verão de Atenas, em 2004, o ciclo atual saiu na frente com acréscimo de mais de US$ 200 milhões (R$ 323 milhões) no programa de patrocinadores globais (ProgramaTOP) do Comitê Olímpico Internacional(COI), tendo passado de uma arrecadação de US$ 663 milhões (quase R$ 1,1 bilhão) para uma de US$ 866 milhões (R$ 1,4 bilhão).
A Coca-Cola é patrocinadora do COI desde 1928 e já tem contrato renovado
até 2020, totalizando 92 anos de contrato ininterruptos.
Na ocasião da renovação, em 2005, os valores não foram revelados, mas estima-se que serão pagos US$ 360 milhões por ciclo olímpico. Valores tão grandiosos quantos os objetivos das marcas com as ações.
As empresas que têm uma verba de marketing grande, em geral, perceberam que associar sua imagem ao esporte olímpico não apenas gera visibilidade, mas também lucros com venda de produtos.
São mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$1,6 bilhão) em contratos acertados para Pequim, contra US$ 736 milhões (R$ 1,2 bilhão) em Atenas.
LONDRES RESERVA RECORDE
Em relação aos direitos de televisão, o surgimento de novas mídias e os números de audiência das últimas Olimpíadas vêm sendo decisivos para o aumento das receitas com esta fonte.
No ciclo 2005-2008, por exemplo, a expectativa é a de conseguir uma receita de US$ 2,6 bilhões (R$ 4,2 bilhões), contra US$ 2,2 bilhões (R$ 3,5 bilhões) no período 2001-2004. Mas o recorde é esperado para os Jogos de Londres-2012.
Especialistas apontam receitas de até US$ 3,5 bilhões (R$ 5,6 bilhões) no quadriênio que engloba os Jogos Olímpicos na cidade européia.
Colaborou: Marco Venâncio