Por CBTM
Com o objetivo de massificar o esporte, o tornando mais acessível e popular, a Federação Potiguar de Tênis de Mesa lançou o projeto “O futuro do tênis de mesa está nas escolas”. “Para atingir essa finalidade é preciso concentrar esforços nas partes envolvidas: professor e aluno. E que lugar melhor para ter alunos e professores naturalmente juntos do que nas escolas?”, analisa André Souza, presidente da Federação.
Quanto aos professores, a entidade tem desenvolvido um trabalho em duas frentes: elevando o nível técnico dos que já estão em atuação; e transformando os profissionais de educação física em multiplicadores do conhecimento do esporte. Quanto aos novos alunos, o trabalho desenvolvido nas escolas permite a aproximação de potenciais atletas com o tênis de mesa ainda na idade de iniciação esportiva. Para despertar o interesse dos alunos na modalidade, são realizadas exibições com atletas veteranos, a modalidade foi introduzida nas aulas de educação física, e houve a disponibilização de mesas aos alunos para utilização em momentos de lazer, como o intervalo entre as aulas.
O trabalho nas escolas já era desenvolvido na rede particular de ensino há vários anos e, a partir de 2009, o trabalho chegou às escolas da rede pública. Atualmente, existem cerca de 800 alunos praticando tênis de mesa em escolas no estado do Rio Grande do Norte, distribuídos na capital, Natal, e em outras cidades como Macau, Mossoró e Parnamirim - esse número abrange alunos que estão nas escolinhas e os que estão nas equipes que já representam as instituições nas diversas competições.
Em 2010, a Federação Potiguar passou a orientar as escolas a criarem Associações Espontâneas, como forma de facilitar e fomentar o crescimento do esporte, trazendo as instituições e os atletas para a legalidade junto à entidade estadual e à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Essa iniciativa assume um papel ainda mais importante junto às escolas da rede pública, abrindo possibilidades para os alunos mais carentes e tornando-se um trabalho de inclusão social.
“A prática da modalidade nas escolas abre as porta para a massificação da modalidade, possibilita a descoberta de novos talentos e é o primeiro passo para a profissionalização do esporte. Não é a toa que o nome do projeto é “o futuro do tênis de mesa está nas escolas””, completa André Souza.