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ALAOR AZEVEDO DÁ ENTREVISTA A JORNAL DE ESPORTES

Por CBTM

17/02/2006 14h17


O presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, deu entrevista exclusiva ao jornal Sportmania nesta semana. Alaor falou de sua história no tênis de mesa e dos projetos da CBTM para massificar o esporte.

 

Leiam, a seguir, as declarações do dirigente.

 

Fale-nos sobre sua formação e de como começou seu interesse pelo tênis de mesa.

 

Sou médico, tendo ocupado a direção-geral do maior hospital do Ministério da Saúde: o Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, sou assessor do Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

 

Comecei a jogar aos 10 anos numa sala de jantar de um amigo, na cidade de Itajubá, Minas Gerais. Aos 12 anos, disputei o primeiro Campeonato Mineiro e conquistei vários títulos do estado, títulos brasileiros e integrei a Seleção Brasileira em Sul-Americanos e em dois Mundiais (1975-Calcutá e 1977-Birmingham, Inglaterra).

 

E em termos de dirigente? Como começou? Quais cargos o senhor ocupou?

 

Em 1976, presidi a Federação do Rio de Janeiro e iniciei a minha carreira de dirigente. Depois, fui Presidente do Conselho de Assessores da antiga CBD e, em 1979, foi criada a CBTM. Aí interrompi a minha vida esportiva, me dedicando exclusivamente à Medicina.

 

A nível internacional, já fui Presidente da Confederação Sul-Americana e Vice da Latino-Americana, e sou membro da Diretoria da Federação Internacional há mais de 10 anos. Além disso, sou membro da Comissão de Nominações da ITTF e da Comissão de Organização do Circuito Mundial Profissional e de Veteranos.

 

Há quanto tempo o senhor ocupa o cargo de Presidente da Confederação

Brasileira de Tênis de Mesa? Fale sobre o seu trabalho frente à entidade.

 

Em 1986, encontrei a CBTM falida, ocupando um cubículo de 4 metros quadrados na CBF e vivendo de favores da mesma. Estou dirigindo-a desde então.

 

Quais foram as suas principais ações desde que assumiu a Presidência?

 

Clique aqui para ver anexo.

 

Quais são as maiores dificuldades encontradas para colocar em prática suas idéias?

 

Falta de recursos financeiros. Agora está melhorando muito com a Lei Agnelo Piva, que destina por ano aproximadamente R$ 1,2 milhão para a CBTM.

 

Como o senhor avalia a situação atual do tênis de mesa brasileiro?

 

Muito boa, equipe renovada e com boas chances no PAN 2007. Estamos estreando na primeira divisão mundial, fato inédito, que nunca ocorreu desde a criação da Federação Internacional em 1926.

 

O que pode ser feito para que os atletas de alto nível venham mais vezes ao Brasil?

 

Organizar mais eventos internacionais. Hoje já temos o Aberto do Brasil em sua décima oitava edição, que faz parte do circuito mundial.

 

Como a CBTM está trabalhando para divulgar mais a modalidade?

 

Cobrindo todos os eventos do esporte e realizando matérias com mesatenistas - seja os de Seleção Brasileira ou em começo de carreira. A CBTM também busca maior divulgação do esporte na mídia. Houve conquistas importantes nessa área, mas os objetivos são mais audaciosos.

 

Um exemplo disso é a mais nova meta da assessoria de imprensa da entidade: criar núcleos de agentes regionais nas 60 cidades onde o esporte é mais forte. Esses agentes, espalhados pelo país, ajudariam na divulgação do esporte local em nível nacional.

 

Quais os projetos da CBTM para 2006?

 

A realização dos três circuitos Copa Brasil Série Ouro será priorizada em 2006. Temos a necessidade de dar um padrão cada vez melhor aos eventos. O Campeonato Brasileiro que será realizado em Belém - PA promete ser um grande evento, atraindo para o norte do país atletas do Brasil inteiro.

 

O Aberto do Brasil manterá o bom nível de organização e esperamos bater o recorde em números de participantes.

 

A inclusão do tênis de mesa nas Olimpíadas Escolares foi um grande feito em 2005 e, no ano de 2006, trabalharemos ao lado do COB para a realização deste evento nas suas duas etapas.

 

Para encerrar, que mensagem o senhor mandaria para os mesatenistas?

 

Continuem praticando o nosso esporte, que alia prazer com promoção da saúde, além de desenvolver a inteligência e o desenvolvimento de respostas rápidas a todos os estímulos da vida.

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