Por CBTM
Rogério Marchioretto conversou conosco sobre o Centro de Treinamento de Manaus... Comente sobre o Centro Alto Rendimento? É um projeto do Ministério dos Esportes em parceria com a Secretaria de Esportes do Estado do Amazonas. O objetivo principal é formar atletas de alto nível para o esporte internacional. O Centro disponibiliza 20 vagas para os mesatenistas de Manaus e mais 8 para outros estados do Norte. Quais as condições de trabalho ele proporciona? Resumo tudo em uma palavra: Excelentes. Contamos com o que há de melhor para a prática de tênis de mesa: piso emborrachado, mesas tibhar 28mm, aparadores. Estamos recebendo agora 200 borrachas e 5.000 bolas para dar seqüência ao trabalho. Outro ponto importante é a disponibilidade de uma equipe interdisciplinar formada por fisioterapeutas, médicos, massagistas, psicólogos, etc. que dá suporte na formação de nossos atletas. Quais são suas metas a curto e longo prazo? Trabalhamos em duas direções distintas. Primeiro estamos focalizando o Pan Americano do Rio de 2007. Queremos formar jogadores para ganhar uma vaga nessa competição. A longo prazo pensamos em desenvolver os novos talentos que estão surgindo no nosso Centro. Acreditamos que com um trabalho forte, dentro de 3 a 4 anos poderemos colher bons resultados. Qual o seu maior desafio em trabalhar no Norte do país? Vivemos em um país de fronteiras continentais e para nós que moramos em Manaus temos uma grande dificuldade em realizar intercâmbio com atletas de outras regiões do Brasil. Para tentar minimizar esse problema aumentamos a carga de treinamento e participamos na medida do possível de várias competições. Quem você pode apontar como destaque nesse projeto? Temos atletas já renomados como o Israel Barreto e Mario Costa, que fazem parte da elite do tênis de mesa brasileiro. Também vejo na atleta Amanda Marques muita força e determinação para alcançar o alto nível. Como avalia a participação de Manaus na Copa Brasil? Todos estão jogando bem. Acho que já é resultado do trabalho que estamos realizando. Mas precisamos trabalhar mais e lapidar esses atletas, pois assim conseguiremos resultados expressivos nos próximos meses. Que lição da Copa Brasil Brasília você leva para casa? Adaptação. Como moramos num estado onde as condições climáticas são bem diferentes. Quando nossos atletas chegam aqui precisam se adaptar o mais rápido possível ao ambiente local.