Notícia

ÁRBITRA INTERNACIONAL PARTICIPA DO ABERTO DE JOVENS

Por CBTM

08/09/2004 14h51


Maria José Ferrer Ferreira, mais conhecida como "Musa" faz parte de uma elite de profissionais da arbitragem. Há mais de 30 anos no esporte, ela já foi atleta e ganhou vários títulos. Os que guarda com mais carinho são de 1971, quando foi campeã mineira, brasileira e sul-americana individual. Também participou da seleção universitária em Israel, em 1976. Após este evento, ela encerrou sua carreira como atleta para estudar nos Estados Unidos.

Passados 16 anos, já de volta ao Brasil, Musa foi convidada pelo presidente Alaor Azevedo, a participar de um evento internacional realizado pela CBTM, em Itajubá. Após o campeonato, viu que não podia mais largar o tênis de mesa. Assim, em 1988, começou a arbitrar, paralelamente ao seu trabalho como funcionária do laboratório nacional de astro-física, órgão governamental do MCT.

Em 1992, fez prova para ser árbitra internacional. Assim, participou de vários eventos: Mundial da China em 1995; Latino-Americano no México em 1998; Mundial Universitário na Bulgária em 1998; Pan-americano em Winnipeg em 1999; Mundial de Osaka em 2001; Mundial de Jovens no Chile em 2003. Neste último evento, Maria José realizou uma prova onde, após ser aprovada, conseguiu seu "Blue Badge" (título máximo da arbitragem internacional) e a possibilidade de participar de sua primeira Olimpíada. Mas sua missão ainda não chegou ao fim. "Terminei a primeira etapa, agora estou em processo de qualificação. Preciso de quatro notas dez em avaliações de eventos internacionais, por isso estou participando deste evento. Depois, irei participar de uma prova oral e listening (oral e de compreensão) para, enfim, ser reconhecida como árbitra Blue Badge pela ITTF".

Para se preparar para a prova, Musa tomou aulas com Delano, responsável pelos cursos de árbitros na ITTF, e passou. Ela fala sobre a dificuldade: "A prova era composta por 60 questões em inglês, e tinha média 8,0. Não estava fácil e ter passado foi maravilhoso."

Em Atenas, foram convocados 24 árbitros de 23 países, sendo apenas quatro mulheres. (Hong Kong, Egito, Japão e Brasil). Sobre sua experiência nos Jogos Olímpicos, Musa diz que foi a melhor possível: "Eu fiquei impressionada com toda a organização de lá. Fomos tratados com igualdade, sem distinção de raça, sexo e nacionalidade. Em um jogo você podia ser principal e, no outro, assistente, então não havia discriminação".

A felicidade por ter participado de Atenas transparece em sua fala: "Foi um sonho realizado. Estive em um lugar altamente organizado, onde você acompanhava desde o processo de inspeção de raquetes, do uniforme, as bolinhas, até a arbitragem dos jogos. Foi uma grande escola".

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