Por CBTM
A Copa Brasil faz história a cada nova edição. São centenas de jogadores, dos mais diversos biótipos e idades. Não é raro encontrar nesses eventos atletas antigos, que estão há anos no esporte e outros que iniciaram há pouco tempo. Exemplos dessa nova geração é Matheus Quagliato. O atleta joga há três anos, começou na escola com os colegas, e logo sua mãe decidiu colocá-lo para jogar no CTM de Jaú. A primeira disputa foi n na Copa Rio Grande do Sul, onde ele conseguiu o terceiro lugar na categoria pré-mirim. O menino tomou gosto e já participa de sua segunda Copa Brasil. Filho único, Matheus diz que deseja ser um grande atleta, e tem como ídolo, Hugo Hoyama. O menino já conhece as dificuldades do caminho, seu aniversário de 10 anos ele completará dia 15, final da Copa Brasil, e irá comemorar no ginásio, longe de sua família. De outro lado, com alguns anos a mais, está Abid Trad, do Jundiaí Clube. Ele é o atleta mais velho desta Copa Brasil. Abid joga tênis de mesa desde novo. Quando questionado que idade tinha, ele brinca. "Comecei a jogar na barriga da minha mãe". Mas Abid começou no ping-pong, viu o começo do tênis de mesa no Brasil e já participou de vários campeonatos, tendo ganhos muitas medalhas. Por seu desempenho, foi convidado pela Prefeitura de Campinas para atuar como técnico e jogador, tarefa que exerce até hoje. Aos 80 anos, ele não pensa em parar. "Eu quero jogar até quando puder. O tênis de mesa é um esporte bonito, sem brigas. Ajuda você no dia-a-dia, a sair da rotina". Casado há 50 anos, Sr. Abid diz que a mulher nunca o impediu de jogar. Mas hoje, em função da idade, ela tem receios. Mas nada o impede. Quando fala da importância do esporte para a juventude, ele se emociona: "Hoje em dia os jovens não têm muitas coisas boas para se divertirem. Ou fazem esportes ou se drogam. Isto que é bonito, pois o tênis de mesa ensina o melhor para o atleta".