Notícia

CBTM ENTREVISTA O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO BAIANA

Por CBTM

15/03/2005 18h09


O presidente da Federação Baiana de Tênis de Mesa, Luiz Carlos, é o primeiro dirigente a ser entrevistado pela CBTM em sua nova série de entrevistas. Iniciando o seu segundo mandato no comando do Tênis de Mesa de seu estado, Luiz comemora o saneamento das despesas de sua entidade e espera por dias melhores em 2005.

 

Confiando em seus atletas o Presidente da FBTM aponta onze possíveis destaques em 2005. Confira a entrevista na íntegra.

 

 

CBTM: Há quanto tempo você ocupa o cargo de Presidente da Federação Baiana de Tênis de Mesa?

 

LUIZ CARLOS: Completei o mandato de 4 anos no ano passado e acabei de ser reeleito, no dia 20 de fevereiro deste ano, por mais 4 anos. 

 

CBTM: Fale um pouco sobre o seu trabalho frente à entidade? Quais foram as suas principais ações desde que assumiu a Presidência?

 

L.C.: Encontrei a Federação completamente falida. Não tínhamos absolutamente nada além de uma dívida de R$ 3.000,00 com a CBTM e de R$ 1.500,00 com gastos da administração anterior. O Quadro era assustador. Através de inúmeras tentativas, conseguimos uma sala em um prédio público onde atende diversas   federações. Negociamos a reforma da sala com a dívida da CBTM, o qual tive que pagar do próprio bolso todas as despesas da reforma que incluía a compra de móveis e equipamentos de escritório. Após montarmos a nossa estrutura administrativa com recursos próprios, partimos para o processo de organização das escolinhas e interiorização do Tênis de Mesa.  Hoje, com toda a dificuldade e sem nunca ter recebido ajuda do estado ou município, contamos com aproximadamente 100 atletas registrados, 15 cidades atuantes e umas 20 escolinhas de Tênis de Mesa .

 

CBTM: Quais são as maiores dificuldades encontradas para desenvolver seu trabalho?

 

L.C.: Falta de apoio das secretarias de esporte, estadual e municipal, que tem a função de fomentar o esporte em sua respectiva esfera. Existe recurso para este fim que vem da loteria esportiva mais infelizmente não chega a maioria das federações em nosso estado. 

 

CBTM: Quais são as suas metas à frente da FBTM para 2005?

 

L.C.: Acabamos de ter uma eleição com 2 chapas onde vencemos por 6 votos a 0. Isto mostra que as pessoas acreditam na atual administração. Pretendemos buscar parcerias com a iniciativa privada e fazermos convênios com escolas e universidades, através do departamento de educação física, pois acreditamos ser o único caminho para a formação de técnicos (elemento multiplicador), devido as exigências do CREF/CONFEF onde determina que todos os profissionais sejam formados.

 

CBTM: Quais mesa-tenistas você apontaria como possíveis destaques da Bahia em 2005?

 

L.C.: Rivalino Júnior, Bruno Neves e Viviane Wang (Campeões Nordeste 2004), Tiago Sganzerla, Alex Wang, Messias Andrade (76 anos). Itororó:  Ednaldo Fernandes (Campeão Brasileiro Veterano 2004), Rafael Campos: Bi-Campeão Baiano Mirim. Camaçari: Roberto Carlos (Revelação 2003). Barreiras: Juliano Tasca, Rodrigo Uemura, etc...

 

CBTM: Quais atletas poderiam render bons frutos para o Tênis de Mesa Brasileiro no futuro?

 

L.C.: O único que tem experiência internacional é o Rivalino Júnior que neste momento está jogando na liga alemã de clubes, por um período de 30 dias e já representou a nossa seleção brasileira em 3 edições do Aberto do Brasil. Poderíamos ter aproveitado também a atleta Viviane Wang que lidera o ranking NE por 4 anos em sua categoria. Para se manter no topo do tênis de mesa nacional, devemos proporcionar, aos nossos atletas, maior intercâmbio técnico e possibilidades deles jogarem e treinarem com os melhores jogadores do país.

 

CBTM: Fale um pouco de suas experiências anteriores. Quem era o Luis Carlos antes da FBTM e fora do Tênis de Mesa?

 

L.C.: Estou militando no TM há mais de 22 anos. Comecei como jogador quando tinha 14 anos e defendi a seleção baiana até os 18 anos em diversos eventos regionais e nacionais. Comecei a minha carreira como dirigente a partir de 1988, quando me mudei para o estado de Alagoas e como pioneiro, fundei a Federação Alagoana de Tênis de Mesa. Estive a frente da presidência por 11 anos consecutivos. Fui em busca de um sonho para trabalhar e viver na Europa. Morei na Espanha e na Inglaterra. Pretendia fazer mestrado por lá mais não consegui. Voltei a minha terra natal Salvador em 1999, após 12 anos morando longe da família. Em 2000, assumi a Federação Baiana e já estou no segundo mandato. Como curiosidade, acredito ser um dos presidentes de federação com maior tempo de mandato representando 2 estados ao longo da carreira. São quase 16 anos.

 

Fora do Tênis de Mesa, me formei em processamento de dados (técnico) e Administração de Empresas (superior). Recentemente, após 3 anos de casado, nasceu a minha filha Ana Victória, hoje com quase 5 meses de idade, que foi, com certeza, uma das maiores emoções que já vivi.

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