Por CBTM
Para a Seleção Francesa de Tênis de Mesa têm sido um período difícil.
Com a saída de sua maior estrela, Jean Philippe Gatien, e com o baixo desempenho dos vetreranos Patrick Chila, Christophe Legout e Damein Eloi, os resultados culminaram com o rebaixamento da equipe no European Championships este ano em Aarhus.
Por outro lado, tendo em foco o resultado das equipes infantil e juvenil, pode-se observar uma geração de novos jogadores dispostos a representar a honra e o orgulho francês no cenário internacional.
Dentre eles, Emmanuel Lebesson, que irá para Santo Domingo participar da final do WJC 2005, desta vez, como o único representante de seu país.
Mesmo que todos os sinais de uma nova era do tênis de mesa francês aponte para as futuras gerações, essa virada está mais em voga entre os atletas e treinadores do que para o público
"Antes da disputa, acreditávamos que a pressão estava toda nos ombros dos alemães, afinal de contas, eles tinham os três melhores jogadores do ranking. No entanto, eu consegui derrotar Patric Baum na primeira distputa, e com a vitória de Salifou sobre Octcharov, nós ganhamos posição. Foi uma boa vitóriua para a França e para a Associação", disse Lebesson em entrevista por telefone.
Depois de 10 anos afastado, em 2000, Michel Gadal voltou para o tênis de mesa francês como Superintendente Técnico. Mesmo com a missão específica de trazer de volta o vigor do tênis de mesa nacional, ele percebeu que seria uma difícil jornada. Neste caso, qualquer vitória poderia significar muito.
"Ganhar é muito importante. Um grande incentivo, não só para os atletas e técnicos, mas também para toda a organização. Emmanuel Lebesson foi peça chave em Praga, como sua concreta liderança no time. Ele é maduro, sabe ouvir, e trabalha pesado. Seu progresso é visível e satisfatório", afirma Gadal.
Lebesson é um dos 12 atletas selecionados para o "Group France Promotion", um grupo de jovens treinados pelo centro INESP de Paris, e têm total suporte para alcançar o sucesso internacional. E é isto que Gadal está
"Claro que houve resistência, a princípio. No entanto, estamos nos focando melhor neste grupo reduzido. Quase o mesmo acontece quando temos Gatien, Chila e Legout tentando alcançar seus objetivos. Por algum tempo, nos faltou qualidade no esporte, e por isso é necesário mudanças".
Os atletas do Group France hoje podem contar com 1, 3 técnicos e um calendário especial focado para eventos internacionais.
"Vamos continuar atentos aos eventos anuais do ITTF WJC. É muito importante competir contra o melhor atleta do seu grupo etário. Contudo, devo admitir que cada vez mais estamos interessados nos eventos Pro Tour, de forma a acelerar o desenvolvimento de alguns atletas. Afinal, é na categoria sênior que esses atletas irão se superar e ter sucesso internacional".
Para Emmanuel, as finais do WJC de Santo Domingo, e o ITTF Mundial Juvenil de Linz, são os pontos altos da temporada. No último ano jogando no juvenil, ele procura testar sua abilidades.
"Estou de olho nos dois eventos. Meu objetivo para a final do WJC é ser um dos três melhores de meu grupo e avançar pelas quartas de final. Eu acho que os japoneses Mizutani e Kishikawa estão melhores que eu, não tem pra ninguém. O Mundial Juvenil de Linz será outra competição interessante. Nós estamos defendendo o European Champions e com o time todo praticando no INSEP, temos todo tempo para nos prepararmos".
Como membros do "Group France Promotion", Emmanual e seus parceiros têm a derradeira possibilidade de centrarem-se apenas em eventos internacionais.
"Acho que temos um bom modelo. É muito bom ter todos os jogadores
Traduzido do texto The Lone Musketeer, de Mikael Andersson
ITTF Global Junior Programme Manager
