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EQUIPES MASCULINA E FEMININA VENCEM NOVAMENTE E BRASIL BRILHA NO MUNDIAL

Por CBTM

25/05/2010 17h37


Esta terça-feira foi mais um dia de felicidades para o Tênis de Mesa brasileiro. Tanto a equipe masculina, quanto a feminina, venceram seus dois jogos pela Segunda Divisão do Mundial por equipes de Moscou, na Rússia.

Com as vitórias, os homens se mantêm invictos e estão entre as quatro melhores equipes do torneio, ao lado da Eslováquia, da Sérvia e da Bélgica. Já as mulheres, que tropeçaram na primeira partida contra as australianas, jogaram as chances de classificação contra a Grécia e a Nova Zelândia e se deram bem. Se vencerem o último jogo da primeira fase, amanhã contra a Eslovênia, elas garantem um lugar entre as oito melhores da competição.

A equipe masculina entrou cedo em quadra para o confronto contra a Noruega. 3 a 0 e vitória tranquila para os brasileiros. Gustavo Tsuboi foi o primeiro a entrar em quadra na série de jogos contra os noruegueses. A partida foi contra Eric Berner e o brasileiro venceu por 3 a 0. As parciais foram 11x3, 11x6 e 11x6.

Cazuo Matsumoto teve um pouco mais de trabalho. O atleta passou por Espen Ronneberg por 3 a 1. Cazuo venceu o primeiro set por 11x4. Já no segundo, o adversário se concentrou e, em uma disputa acirrada, fechou em 13x11. Depois disso, só deu Cazuo. Ele ganhou as duas últimas parciais por 11x7 e 11x8.

Diferentemente de seus companheiros, Hugo Hoyama começou a terceira partida perdendo. Hallvard Fjell fez 11x6 na primeira parcial. A partir do segundo set, Hugo se recuperou e fechou a partida por 3 a 1, as duas últimas parciais foram 11x6 e 11x8.

A partida entre Brasil e Portugal era a mais esperada da disputa do Grupo G. As duas equipes haviam vencido todos os três jogos da primeira fase do torneio e dividiam a primeira posição. Os brasileiros levavam uma pequena vantagem por causa do número de sets perdidos, um a menos.

E quando se encontraram a história continuou a mesma: disputa acirrada. No fim, o Brasil ganhou por 3 a 2.

Além de difícil, a vitória conquistada por Hugo Hoyama, Gustavo Tsuboi e Cazuo Matsumoto foi bonita, de virada. Cazuo perdeu a primeira partida da série para El-Sayed Lashin por 3 a 2, com parciais de 10x12, 10x12, 11x7, 11x4 e 11x7. A situação continuou perigosa no segundo jogo e o resultado diminui a esperança na vitória. Gustavo Tsuboi perdeu, também por 3 a 2, para Omar Assar, parciais de 3x11, 11x8, 3x11, 11x6 e 11x7.

Mas, a esperança voltou com a linda vitória de Hugo Hoyama sobre Ahmed Ali Saleh, 3 a 1 e fôlego renovado para a disputa. As parciais foram 11x6, 11x13, 12x10 e 12x10. No próximo jogo, Gustavo se recuperou e empatou o confronto. 3 a 2 sobre El-Sayed Lashin, parciais de 11x8, 7x11, 7x11, 11x6 e 11x6. Por fim, em uma partida totalmente emocionante, Cazuo Matsumoto garantiu o lugar entre os melhores ao vencer Omar Assar, por mais um 3 a 2. As parciais foram 11x4, 8x11, 14x12, 7x11 e 11x5.

"Gostei muito do Hugo, ele jogou muito bem, lutou muito e garantiu o terceiro jogo, que foi o início da virada brasileira", disse o coordenador técnico da seleção LinconYasuda. Para o treinador o espírito da equipe brasileira foi muito importante, a sintonia de todos os jogadores. "Gostei do Hugo, como disse, mas o Cazuo foi muito bem também, marcando o ponto decisivo no quinto set da última partida e garantindo a vitória. Além do Gustavo, que também jogou até o quinto set e venceu a partida. Sem contar que foram mais de quatro horas de confronto", analisou.

A vida da equipe feminina, apesar de os homens terem ganhado os jogos, foi bem mais calma. Na primeira partida, pela manhã, o Brasil bateu a Grécia por 3 a 0. De acordo com o técnico da seleção, Lincon Yasuda, a equipe grega pode ser considerada a segunda maior força do grupo, atrás somente da Austrália, e o placar não reflete o real equilíbrio que foi visto na disputa.

O trabalho de Ligia Silva na primeira partida da série não foi muito difícil. A brasileira fez 3 a 1 e venceu, de virada, Maria Christoforaki, com parciais de 10x12, 11x8, 11x3 e 11x5. A partir daí, a disputa ficou um tanto mais acirrada. Karin Sako ganhou de Ekaterina Ntoulaki por 3 a 2, parciais de 11x9, 6x11, 11x7, 5x11 e 11x6. Já Jéssica Yamada fechou o confronto ao vencer Filareti Exerchou pelo mesmo placar. As parciais foram 11x6, 13x15, 11x8, 10x12 e 11x7.

A vitória no primeiro jogo do dia embalou as brasileiras, que esqueceram definitivamente da derrota na primeira rodada para as australianas. O time ganhou da Nova Zelândia por 3 a 1. Até esta partida, as neozelandesas estavam invictas na competição.

A expectativa e a pressão para o confronto eram grandes. Afinal, a equipe adversária havia derrotado as favoritas australianas por 3 a 0, a Eslovênia, por 3 a 1, e a Estônia, por 3 a 0, além de fazerem parte do time três chinesas naturalizadas. A vitória brasileira garantiria a sobrevida de nossas atletas na competição e aumentariam consideravelmente as chances de ficar entre as oito melhores. E foi o que aconteceu. Apesar da derrota da Karin Sako no terceiro jogo da série, as meninas do Brasil jogaram muito bem e, com isso, encontraram pouquíssimas dificuldades.

Ligia Silva abriu o confronto contra Annie Yang e venceu por 3 a 1, parciais de 11x9, 12x10, 7x11 e 11x8. A equipe continuou forte no segundo jogo e Jéssica Yamada não tomou conhecimento de Karen Li e a atropelou em um lindo 3 a 0. As parciais foram 11x5, 11x2 e 11x8. Após esta disputa, Karin Sako teve a chance de fechar em 3 a 0, mas, tropeçou. Vitória fácil de Yang Sun, por 3 a 0, em cima da brasileira, parciais de 11x2, 11x4 e 114. A derrota não abalou sua compatriota Ligia Silva, que bateu Karen Li, também por 3 a 0, 11x1, 11x4 e 11x2, e foi comemorar a vitória na série com as companheiras.

"Nós esperávamos um jogo equilibrado. A Nova Zelândia atropelou todos os outros adversários", disse o técnico Lincon Yasuda. Para o treinador, a equipe adotou a tática certa e a vitória foi fruto disso. "Tanto a Jéssica, quanto a Ligia, trabalharam com muita inteligência, variando o ritmo de jogo e o percurso da bola. Por isso, as neozelandesas não conseguiram compreender e entrar na partida", analisou. Ainda em relação ao confronto, Lincon destacou ainda que o que levou Karin a perder foi o estilo de jogo da adversária, uma atleta muito defensiva, "Isso trouxe muitas dificuldade a ela", disse.

A equipe feminina do Brasil encerra a sua participação na primeira fase do Grupo H da Segunda Divisão do Mundial por Equipes de Moscou amanhã. A partida final é contra a Eslovênia. Se vencerem, as meninas ficarão entre as oito melhores da competição. Já a equipe masculina do Brasil pega a Letônia pela última rodada da primeira fase do Mundial por equipes de Moscou.

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