Por CBTM
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) quer tornar o Aberto do Brasil - importante torneio que reúne atletas nacionais e internacionais de todas as categorias do esporte - mais acessível aos mesatenistas de todo o país. Ao mesmo tempo, a entidade não deseja diminuir o nível técnico do torneio, que deve contar com a presença dos melhores jogadores nacionais.
Por isso, a competição teve o valor de premiação reduzido. O presidente da CBTM, Alaor Azevedo, acredita que a economia feita possibilitará que o evento conte com a presença de jogadores de alto nível com passagem, hospedagem e alimentação pagas. "Não fazia sentido gastar muito para poucos mesatenistas assistirem-no. Agora queremos levar 1000 mesatenistas no Aberto do Brasil. Todos ganharão um título internacional (mais recursos dos governos estaduais etc) e poderão ver jogadores de alto nível".
Alaor destacou que a cobertura da imprensa ao torneio seria menor se ele contasse com poucos jogadores brasileiros. "A imprensa não se interessa, pois logo na sexta-feira já não tem jogadores brasileiros no páreo. Queremos ter mais brasileiros participando. Assim, optamos por organizar o evento em um centro de convenções no estilo do Aberto dos Estados Unidos, com várias categorias, qualifying para o evento profissional, etc.".
Há duas semanas, o presidente da entidade esportiva esteve em Salvador, na Bahia para discutir a possibilidade de o evento ser sediado naquela cidade.