Por CBTM
A catimba argentina é famosa no Brasil principalmente pelo histórico dos confrontos de futebol. No melhor estilo portenho, Gonzalo Barak usou de muita manha na suada vitória por 3 sets a 1 sobre o português Vitaly Efimov.
"Este é o meu estilo. É uma forma de desconcentrar o adversário e não acredito que seja um desrespeito", defende-se.
Os gritos de Gonzalo ao vibrar a cada ponto foram outro adversário para o mesa-tenista português, que, sem reação, viu o argentino crescer e vencer o jogo.
"O grito é uma coisa espontânea, que sai de dentro de mim. Não faço por mal, nem para ofender ninguém. Nós argentinos temos garra. O mesmo sangue que nossa seleção de futebol dá dentro do gramado eu dou quando estou jogando tênis de mesa", afirma o jogador, que está competindo no Brasil pela primeira vez.
Porém atitudes como a de Gonzalo podem custar caro para um atleta. O argentino foi advertido pela arbitragem com um cartão amarelo e poderia, segundo Vilmar Schindler, árbitro-geral adjunto do Aberto do Brasil Juvenil, ser expulso.
"O procedimento é esse mesmo que foi tomado pela arbitragem. Sabemos distinguir quando uma vibração passa a ser ofensa. Grito em excesso pode perturbar o adversário e, inclusive, as outras mesas".