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23 de abril – DIA MUNDIAL DO TÊNIS DE MESA – Luca Kumahara, o atleta transgênero atrás de um recomeço

Diversidade e Inclusão é a campanha do Dia Mundial do Tênis de Mesa em 2024 e a CBTM traz as falas de pessoas vencedoras sobre o tema

Luca Kumahara defendeu a Seleção e agora recomeçou no esporte. Foto: Luis Miguel Ferreira/CBTM

Por Comunicação CBTM

23/04/2024 15h00


Em 23 de abril é comemorado o ‘Dia Mundial do Tênis de Mesa’. Mais do que um esporte ou uma forma de entretenimento, a modalidade esportiva das bolinhas e raquetes tem o poder de transformar vidas.

Neste ano, a data conta com a temática de ‘Diversidade e Inclusão’ e conversamos com algumas pessoas para quem o tênis de mesa foi essencial na transformação de suas histórias, tornando-os mais fortes para superar as barreiras impostas por fatores como cor de pele e deficiências, transformando-se em verdadeiros exemplos, vencedores no esporte e na vida.

Vamos saber o que pensa Luca Kumahara, o primeiro atleta brasileiro a fazer uma transição de gênero, recomeçando sua carreira agora competindo entre os homens, o lugar onde sempre quis estar:


1 - O que significa o tênis de mesa para você?

O tênis de mesa é o esporte que moldou minha vida e que me deu oportunidades de viver experiências especiais e inesquecíveis, que contribuíram muito para o meu desenvolvimento profissional e pessoal. É o esporte que me permitiu competir nos maiores eventos do mundo esportivo e que me abriu muitas portas.


2 - Como é ser o primeiro atleta transgênero do tênis de mesa mundial?

Ainda não sei mensurar muito bem o impacto disso para o esporte e mais especificamente para o tênis de mesa. Mas sempre digo que muitos preconceitos e "opiniões" equivocadas podem ser desconstruídas com o contato, e acho que para muita gente do meio do tênis de mesa, ter esse contato comigo é um passo importante para entender que pessoas trans não são de outro mundo e que não existe nada de errado.

Poder competir no masculino é a realização de um sonho e poder sentir que finalmente estou onde sinto que pertenço. É ter a chance de recomeçar, mas dessa vez no lugar onde sempre quis estar e sentia que era o meu lugar. Ao mesmo tempo, é um grande desafio fazer isso já aos 28 anos de idade.


3 - O quanto esse esporte e as pessoas que convivem contigo no tênis de mesa te ajudaram no processo de inclusão?

Foi tudo muito natural para todos ao meu redor, tive um suporte maravilhoso e incrível. As pessoas me acolheram muito bem e meu sonho é que um dia todas as pessoas trans do mundo possam ter esse mesmo acolhimento da família, amigos, colegas de profissão. Infelizmente, a gente sabe que não é a realidade da grande maioria das pessoas trans.


4 - Qual a mensagem que você deixa para os mesa-tenistas e fãs da modalidade neste Dia Mundial do Tênis de Mesa?

Obrigado por fazerem parte dessa comunidade tão diversa, que apesar de ser o esporte mais difícil do mundo, é viciante!



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