Presidente e vice da CBTM, Alaor Azevedo e Vilmar Schindler observam o funcionamento do Fast Pong. Foto: Dhavid Normando/FVimagem/CBTM
Por Henrique Porto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Criado na Inglaterra no século 19, o tênis de mesa é um esporte tão tradicional que fica difícil imaginar qualquer tipo de inovação no jogo. Por isso as suas regras se mantêm praticamente intactas, porém raquetes, borrachas, bolinhas, mesas, calçados e vestuário evoluem constantemente. Agora chegou a vez de a evolução chegar aos treinamentos.
Durante o último Campeonato Mundial por equipes realizado em Busan, na Coreia do Sul, ocorreu uma visita do Comitê de Ciência do Esporte da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) à Universidade Nacional Pukyong. O objetivo foi conhecer pesquisas de inovação na área esportiva. Nesta comitiva estava a brasileira Taísa Belli, idealizadora da Universidade do Tênis de Mesa (UniTM).
Entre as diversas inovações apresentadas, uma em especial chamou a atenção da pesquisadora: o FastPong. Totalmente controlado por um aplicativo, o sistema é composto por oito tecnológicas placas, que se sobrepõe à mesa de jogo. Estas contam com luzes nas cores azul e verde, sensores de velocidade, de toque, além de display de informações.
O FastPong indica o local onde o mesa-tenista deve rebater a bolinha, analisando dados como a velocidade do toque na placa e o ponto de contato. Desta forma, trabalha a acuidade do atleta, sua velocidade de reação e velocidade da rebatida. Com base nessas informações, o atleta conhece o percentual de acerto em cada setor da mesa, enaltecendo seus pontos fortes e a serem melhorados, possibilitando direcionar seu treinamento.
“Sabemos que a precisão é inversamente proporcional à velocidade. Ou seja, quanto mais preciso um atleta for para colocar a bola na mesa, menos velocidade ele consegue imprimir”, informou Taísa. “Quanto mais ele conseguir associar essas duas valências, melhor será o seu desempenho. E é neste ponto que o FastPong entra como uma ferramenta importante”, acrescentou.
“Os oito alvos são programados por um aplicativo e o treinador pode simular situações de jogo visando melhorar o tempo de reação do atleta, sua velocidade de bola e o percentual de acerto”, descreveu a professora.
“Tudo é programável no FastPong. O equipamento marca a velocidade que a bola foi golpeada no alvo, possibilitando o cálculo do índice entre velocidade da bola e posicionamento no alvo”. Por isso, além do potencial de treinamento o equipamento gera dados que podem ser utilizados em pesquisas científicas envolvendo a modalidade.
A inovação impressionou o presidente da CBTM, Alaor Azevedo, que de pronto adquiriu um equipamento para utilização dos atletas vinculados à entidade, além dos pesquisadores da UniTM. O mesmo ficará instalado no Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo (SP).
“Com a aquisição do FastPong damos mais uma mostra de que a inovação está no DNA da CBTM. Uma conquista ímpar para os nossos atletas, nossos treinadores e pesquisadores, que certamente trará frutos a curto médio e longo prazo para o tênis de mesa nacional”, concluiu Azevedo.
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