Pódio do Aberto do Brasil em 2022, repleto de brasileiras. Foto: Gustavo Medeiros/CBTM @gustavooficialllll
Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Começa nesta quinta-feira (16), em Santiago, Chile, a participação do tênis de mesa no Jogos Parapan-Americanos. A modalidade é uma das mais bem sucedidas na história da participação brasileira no principal torneio multiesportivo das Américas, disputado desde 1999, na Cidade do México. A responsabilidade de nossos atletas é grande: manter o domínio do país, maior potência da competição, como líder destacado no quadro de medalhas. E repetir as avassaladoras campanhas de 2015 e 2019.
Em Toronto, no Canadá, em 2015, nossos mesa-tenistas tiveram participação decisiva para que o país liderasse o quadro de medalhas da competição. Foram 30 medalhas no total – 15 de ouro, 9 de prata e 6 de bronze. Desempenho que deixaria o tênis de mesa brasileiro em oitavo lugar no quadro geral de medalhas, na frente de Chile e Venezuela, caso fosse um país independente.
Na edição seguinte, em Lima, no Peru, o desempenho foi igualmente arrasador. O tênis de mesa brasileiro faturou 24 medalhas no total – 9 de ouro, 6 de prata e 9 de bronze. Seria suficiente para ficar em nono no quadro de medalhas entre os países, acima de Equador, Peru e Venezuela.
Após o Parapan de Lima, o tênis de mesa do Brasil atingiu a marca de 145 medalhas na história da competição, tornando-se o mais vitorioso na modalidade somadas as seis edições já disputadas. Foram 59 ouros, 45 pratas e 41 bronzes. O México, segundo colocado, tem pouco mais de 50% de conquistas neste período. São 74 medalhas – 27 de ouro, 25 de prata e 22 de bronze.
Potência das Américas, o tênis de mesa paralímpico brasileiro vem mostrando sua evolução há cerca de 15 anos, logo após o Parapan do Rio, em 2007. Em 2006, quando a modalidade paralímpica ainda não era administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), o Brasil voltou do Mundial de Montreaux, na Suíça, com apenas quatro vitórias na bagagem.
Nos anos seguintes, com o apoio da CBTM e do Comitê Paralímpico Brasileiro, o tênis de mesa paralímpico se valorizou, com os atletas recebendo melhores condições de treinamento, equipes multidisciplinares e oportunidade de disputar competições importantes (dentro e fora do Brasil). A modalidade evoluiu em todo o mundo, mas o Brasil seguiu dominante nas Américas, ganhou projeção e passou a figurar nos pódios de Paralimpíadas e Mundiais, algo bem distante da realidade no início dos anos 2000.
No último Campeonato Mundial da modalidade, disputado ano passado em Granada, na Espanha, a dupla mista formada por Bruna Alexandre e Paulo Salmin faturou uma inédita medalha de ouro – além de outros seis bronzes conquistados por brasileiros.
A campanha do tênis de mesa brasileiro em todas as edições dos Jogos Parapan-Americanos, com as respectivas medalhas conquistadas, é a seguinte:
PARAPAN I - 1999 - CIDADE DO MÉXICO-MEX
17 Medalhas no total - 6 de ouro, 6 de prata e 5 de bronze
PARAPAN II - 2003 - BRASÍLIA-BRA
28 Medalhas no total - 8 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze
PARAPAN III - 2007 - RIO DE JANEIRO-BRA
26 Medalhas no total - 11 de ouro, 7 de prata e 8 de bronze
PARAPAN IV - 2011 - GUADALAJARA-MEX
20 Medalhas no total - 11 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze
PARAPAN V - 2015 - TORONTO-CAN
30 Medalhas no total - 15 de ouro, 9 de prata e 6 de bronze
PARAPAN VI - 2019 - LIMA-PER
24 Medalhas no total - 9 de ouro, 6 de prata e 9 de bronze
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